sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

sábado, 12 de fevereiro de 2011

blogue 15

Aqui também cheguei à boleia. Descobri-o há pouco e, é claro, tinha que o percorrer desde o início. Perceber se realmente se retira o que é dito ou se é meramente provocação. Já o disse, a propósito de outros espaços a que me fidelizei, que aprecio escritos pessoais, intimistas, em que a bipolaridade de que todos padecemos aparece assim, alinhada em post's sucessivos. Por vezes, risos, outras lágrimas. O contraditório presente e, ainda assim, fazer todo o sentido. Como aqui: "Tentei convencer-me que a minha vida não é assim tão má, que tenho uma boa casa, um carro à minha disposição, um curso, algum dinheiro no bolso, (...)Levantei-me antes que as lágrimas caíssem..."
Quanto mais lia, mais gostava. Ri-me com algumas tiradas, emocionei-me com outras e...adorei encontrar aqui isto - mais um ponto a favor. E como me identifico com esta ddr*. Também tenho dias assim (muitos), em que a ddr é ultrapassada em muito. Assim, como este estado de espírito: "Preciso de ser o centro das atenções, mas sozinha, no meu canto.Preciso de uma palavra dita em silêncio, quero paz.Quero correr sem sair da cama, gritar sem fazer barulho.Revoltar-me contra o mundo e aceitar aquilo que ele é.Estou bem onde não estou."

E partilhar memórias de infância, tão idênticas às minhas - como estas daqui. Uma delicia... Até nesta forma de aconchego me identifico...

Vai daí que afirmo: não voltarei a este blogue... Nah, retiro o que disse...

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

blogue 14

Ao bom velho estilo de sigaaqueleblogue, cheguei a este lugar. Fiel ao meu estilo, toca a lê-lo de fio a pavio. Com a curiosidade espicaçada e a avidez de ler mais do que o que está escrito. Trata-se duma blogger não estreante, como a própria o confirma. Já teve um espaço que abandonou, por razões que explica logo nos primeiros post's; curiosamente, as mesmas razões que agora ignora e está-se nas tintas neste novo lugar, numa clara afirmação de "quero lá saber, this is my place and have a mission". Acho bem e aplaudo.
O blogue tem início no rescaldo do fim  duma relação - é sempre um bom motivo: escrever tem esse efeito libertador, catarse quase.
Curiosamente, a  autora foi de férias nesse rescaldo para o mesmo sítio que eu fui no meu rescaldo, tendo-lhe corrido a experiência mais ou menos como a minha, com algumas, poucas diferenças.
Temos gostos musicais comuns. Em termos cinematográficos, a afinidade também se revela, assim como no gosto e prazer pelos e dos livros. E, tal como ela, não perco as crónicas da Cidália.
Estou em crer que se avizinha uma relação de sigaaqueleblogue de longa duração. Escreve que eu sigo.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

2

O tempo tem sido escasso para destacar blogues. E há-os... mas não está fácil.
Prometo tentar organizar-me melhor nos próximos tempos e retomar os destaques que iniciei. Por ora, apenas consigo ir seguindo as (muitas) actualizações aos (muitos) blogues que sigo.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

blogue 13

Primeiro, foi o nome que me atraiu. Como a luz atrai a mariposa, o azul em inglês atrai a sigaaqueleblogue. Gosto da cor (às vezes quero convenver-me que não gosto, mas a verdade é que gosto, sim, apesar de tudo, continuo a gostar) e para mim, não é uma cor fria. E gosto da sonoridade da cor em inglês. Blue... Soa-me a poesia, suavidade. Uns post's à frente, descobri donde vinha o 258... e não consegui evitar um sorriso... Conheci alguém que usa o código postal da área de residência no seu mail...
Depoi, fui lendo. Descobrindo aos poucos, a blue 258.  "Está aí a beleza da blogosfera - aprender com os outros e apreender mais sobre nós próprios - dar uso ao intelecto, colocá-lo só perante todos os outros e ver como se comporta. Crescer - em todos os sentidos da palavra.". Eu "perco-me", literalmente, nestas viagens pela blogosfera, porque acredito que aprendo e apreendo, sim. Posso até por vezes nem concordar muito com o que leio (ou até concordar demais), mas sou incapaz de comentar/criticar seja quem for ou o que tenha escrito. Por isso, dificilmente deixo comentários em blogue alheio. Quem sou eu para o fazer? Não obstante, sinto muitas vezes vontade de o fazer. Em parte e devido a esta dicotomia - a incapacidade de comentar directamente onde leio/a vontade de comentar o que leio - que me decidi por iniciar este blogue. Posso, aqui, nesta que é a minha casa, livremente comentar, destacar, seguir o que gosto (ou não), sem que para isso tenha que invadir casa (blogue) dos outros.
Gostei do que li, apesar de ter sido desconcertante reconhecer-me em pequenas frases - senti que podia tê-las escrito eu. Não podia estar mais de acordo com a Blue. Acontece-me com frequência esse dejá-vu nos escritos dos outros... Ou até mesmo um: porra que é exactamente isto que penso e nunca consegui conjugar assim tão perfeitamente as palavras, alinhá-las desta forma, em que tudo faz todo o sentido.
Mais um a somar e seguir ao mais puro estilo sigaaqueleblogue.

sábado, 27 de novembro de 2010

blogue 12

Percebo - dá para perceber - que há antecedentes, um histórico bloguista, por assim dizer, mas um histórico que deconheço o que acaba por se revelar uma mais valia, pois garante uma isenção completa no que se refere ao impacto que ler, post atrás de post, neste blogue, me provoca.
Há post's a que volto recorrentemente. Que marco como não lidos e volto a marcar como não lido uma e outra vez, como este:
"  Todos nós fomos a criança que caiu no mar sem saber nada  e que teve de aprender a boiar, a sobreviver,a nadar,  a viver. Não ficou mais forte, arranjou maneira de não voltar a sentir o mesmo desespero, só isso. Todos nós fomos o coração completamente quebrado, partido, violado e enganado que teve de aprender a medir, controlar, resguardar-se, proteger-se, não ficou mais forte, arranjou maneira de nunca mais chorar. Só isso.Existem dores que não servem para nada, a perda de uma mãe, de um filho, da inocência, da doçura ou mesmo da fé. Nada disso traz benefícios. Nada.Não entendo "o que não mata fortifica". Não fortifica, não faz crescer, felizes os que já nascem sabendo que terão de sobreviver, Felizes os que crescem tendo consciência de que pode não matar dói, dói muito, e proteger a doçura guardando-a sempre no bolso, numa mão fechada, essa sim, forte."
Porque eu também não acho que o que não nos mata torna-nos mais fortes, célebre expressão atribuida a Friedrich Nietzsche ( a frase preferida de quem já me disse muito e com a qual achava que me identificava, mas não, não me identifico e não, não nos torna mais fortes, só nos ensina a endurecer a capa, a resguardar o coração). Eu sou mais por aquela velha máxima de "não matam mas moiem".
Volto também, com frequência, a este. Não explico porquê, mas a verdade é que não falo, em determinadas ocasiões e situações, porque entendo que nem tudo o que temos para dizer aos outros realmente temos que o fazer. E se o fazemos, na maior parte das vezes, é por nós e pela necessidade de "fardo dividido" que acabamos por o fazer. E o meu fardo eu não divido. Ou pelo menos, tento sempre carregá-lo sozinha.
Gosto da educação irracional. Sigaaqueleblogue.

sábado, 20 de novembro de 2010

blogue 11

O tema bipolaridade sempre me fascinou. A inconstância e a intermitência de actos, comportamentos, pensamentos e emoções atraiem-me como a luz às mariposas. Daí que o título deste blogue, lido nos "blogues que eu sigo" dum qualquer outro blogue me levou a explorá-lo e fazer o que sempre faço quando chego a um blogue pela primeira vez: procurar o primeiro, aquele onde tudo começa e se define - ou não - e ler avidamente, escrito atrás de escrito.
A "cena" do bipolar não é mais nem menos que outros tantos blogues que proliferam: um registo dum quotidiano na primeira pessoa, com toda a singularidade que transporta e cativa e fideliza seguidores. Porque mexe com o nosso lado voyeirista, aquele lado cusco do alheio, um pouco para confirmar que não sou a única bipolar do mundo.
E quanto mais leio e colecciono blogues mais confirmo que sim: que a bipolaridade está em todos e que aquilo que achamos que nos torna "diferentes" afinal é mais ou menos "normal".